segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Contas+crise+desemprego+impostos=0% aumentos


Para não ficarem duvidas e para nos irmos já habituando, veio o Ministro, o Secretário de Estado, o sub-secretário de estado, o assessor do sub-secretário de estado e ainda a senhora das limpezas do assessor dizer que não há aumentos para o próximo ano. Também já soltaram os comentadores para vir o apoiar e justificar. No último ano, ano de crise, de eleições e de inflação negativa já ganharam muito poder de compra e por isso este ano é zero (acredito que até pensem que também os aumentos deviam ser negativos). Esquecem que nos outros anos dos últimos dez os aumentos foram sempre inferiores à inflação e a justificação foi sempre a mesma; crise e défice. Para apoiar a Banca, o grande capital e fazer negócios com as grandes empresas o dinheiro parece nunca faltar.
Mas, afinal quem tem culpa da crise? Quem tem feito as politicas que a criou? Porque devem sempre ser os que menos têm que devem pagar o seu custo? Porque continua a Banca a pagar menos IRC que as outras empresas se tem lucros muito maiores? Os Partidos discordam de tudo, onde deve ser feito o investimento, a quem dar o dinheiro dos nossos impostos menos numa coisa; a função pública não deve ser aumentada.
Distraem-nos com espectáculos mediáticos, com reuniões e tretas, com acordos e inevitabilidades, com Grécias e “rankings”, com tudo e com nada para que nos esqueçamos que há outras soluções e outros caminhos a seguir.

9 comentários:

  1. Deus ri-se das criaturas que se queixam dos efeitos mas alimentam as causas.

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  2. É verdade chefe das 16.24,isto já parece a Camara Municipal de Mora.Em crise mas as extravagancias continuam!!

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  3. Realmente o governo até é capaz de ter razão nalguns casos, porque por aqui no nosso burgo á alguns funcionários publicos que ainda deviam era pagar ao estado, porque de trabalho pouco sabem ou fazem a não ser frequentar a rua de cabeção nº9 ou nº11, ai são os reis do copo com carteira profissional e tudo. e mais não digo.

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  4. Caro gato como é? Eu como funcionário público sinto a minha dignidade ofendida pelo comentarista das 00:12. É fácil qualquer badameco vir aqui ofender directamente pessoas identificando-as através do seu local de trabalho. Provavelmente, até será alguém que nada faz na vida mas que se protege através do anonimato. Provavelmente alguém que vive à custa dos outros. Provavelmente alguém sem o mínimo de dignidade. Só pela maneira como ofende na generalidade é, com toda a certeza uma pessoa com falta de carácter.
    Pergunto: é para isto que serve este blogue?

    Os funcionários da autarquia têm nome, têm rosto, têm filhos, pais, avós. Será que para si nada disso tem importância. Deve lançar-se a dignidade das pessoas na lama assim, só porque alguém lhe apetece?
    Não sei onde mora, não sei onde trabalha nem me interessa saber, mas imaginemos que trabalhava na CGD ou na Escola EB 2,3 de Mora. Sentir-se-ia confortável se alguém viesse aqui afirmar que os funcionários dessa instituição são uma cambada de malandros e de alcoólicos que só prejudicam a sociedade?
    Pense nisso!
    Há maneiras de criticar sem ofender e sem por em causa a dignidade de um grande conjunto de pessoas.

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  5. Sr Anonimo19/01/10, 14:44

    Caro comentador @ 12:18
    Um anonimo não ofende outro anonimo, e se ofender está a ofender-se a ele proprio.

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  6. Ofendem-se logo muito, mas o que e certo e que muitos nao todos e logico, nada fazem para que os outros pensem de maneira diferente e deixem-se de se fazer de vitimas porque nao o sao.

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  7. Concordo de certa forma com o comentador das 12:18. É que os funcionários da câmara não são anónimos e todos sabemos quem são por isso não parece haver justiça neste tipo de ofensas.

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  8. Não percebo.
    Expliquem-me lá, como se eu fosse muita burro...

    Então alguém comenta aqui, a propósito de não haver aumentos para este ano, que ALGUNS empregados da Câmara ainda deviam era pagar ao Estado pela sua alegada indecência e má figura; de seguida, um assumido funcionário público vem a terreiro proclamando que foi ofendido na sua dignidade profissional pelo dito comentário, e mais, que essa ofensa abrange TODOS os funcionários da autarquia.
    Ora eu, que tanto quanto me conheço, não faço parte desses ALGUNS nem, tampouco, me sinto integrado nesses TODOS defendidos em tão generosa abrangência, acho que tomar por essencial o que é apenas acidental, ou inversamente, não passa de um erro chamado sofisma de indução.
    Sofismas não conduzem à verdade e a Lógica não é uma batata, já dizia o velho Aristóteles.
    As idéias e, portanto, os seres que elas representam, ordenam-se numa hierarquia fundada na sua extensão. À idéia de maior extensão chama-se 'género', em relação à de menor extensão, e esta denomina-se 'espécie' em relação àquela. A idéia que não apresenta abaixo de si senão indivíduos chama-se 'ínfima espécie´.
    Ora é a eventual verdade particular desta ínfima espécie, a qual não determina a da universal (como muito bem mandam as leis da Inferência), que o primeiro comentário atinge.
    Assim sendo, num plano que admito como subjectivo, a interpretação que faço quer do labéu acusatório, quer da sua pressurosa defesa, é de que ambos padecem desse mal tão velhinho conhecido por: intenções de lobo partidário, escondidas sob a pele de cordeiro imparcial.

    Resumindo e concluindo:-Ser funcionário público não é privilégio nenhum, é, simplesmente, 'vestir a camisola' do Interesse Público, doa a quem doer, muitas vezes a começar pelo próprio.

    Assim falava Zaratrusta, perdão, a Experiência.

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  9. Ora vejam a ofensa aos queridos funcionários publicos portugueses sem razão, a cidade de londres para quem não sabe tem á volta de 8,3 milhões de habitantes e tem 300mil funcionários publicos e funciona é uma das maiores potências da europa, portugal tem 10milhões habitantes e quase 900mil funcionários publicos e vejam o que funciona, é a cauda da europa.Começem é a trabalhar mais e lamentar-se menos, ao menos mereçam o que ganham.

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